Vivemos em um mundo cada vez mais influenciado por visões alternativas. Os meios tecnológicos mudaram drasticamente nas últimas duas décadas. As discussões sociais alcançaram outros parâmetros. Em comum, todas as inovações têm a informação como via principal. Nos comunicamos em uma frequência acelerada e vemos notícias em todos os lugares. Ou seja, era evidente que no século […]
Vivemos em um mundo cada vez mais influenciado por visões alternativas. Os meios tecnológicos mudaram drasticamente nas últimas duas décadas. As discussões sociais alcançaram outros parâmetros. Em comum, todas as inovações têm a informação como via principal. Nos comunicamos em uma frequência acelerada e vemos notícias em todos os lugares.
Ou seja, era evidente que no século XXI a concepção da visão econômica também passaria por mudanças significativas. Pouco a pouco, nos aproximamos de uma forma diferente de olhar para o mercado e suas alterações. Surge, então, a economia criativa, que se insere neste cenário atual como uma perspectiva inovadora.
Listamos alguns tópicos que auxiliarão a entender melhor o conceito. Confira:
Nada mais é do que um ambiente de negócios que abrange a indústria criativa e seus respectivos produtos e serviços.
Contudo, para se enquadrarem na definição, estes produtos e serviços precisam gerar valor mercadológico, ou seja, seus produtores e criadores devem tentar lucrar com aquilo. Sendo assim, não podemos qualificar qualquer atividade criativa como parte desse novo setor econômico.
Para ficar mais claro, podemos pensá-la a partir de duas temáticas centrais: a propriedade intelectual e os bens intangíveis.
São produções que não são tangíveis — não podem ser fisicamente tocadas. De qualquer modo, elas têm um conteúdo. Pode ser uma música, o valor contido em um livro, as ideias que uma determinada marca passa aos seus clientes etc.
A propriedade intelectual, por sua vez, consiste em um conjunto de métodos utilizados para restringir os direitos legais a quem detém o mérito da criação do produto criativo. Você certamente já ouviu falar em copyright e patente, certo? Pois é exatamente disso que se trata.
Embora as ideias estejam presentes há muito tempo na rotina humana, foi só em 1994 que o termo começou a adquirir identidade própria. Neste ano, o primeiro-ministro da Austrália, Paul Keating, publicou um documento chamado Creative Nation, no qual havia uma referência direta ao que hoje é tratado como economia criativa.
Entretanto, quem formatou o conceito de vez foi o britânico John Howkins, com seu livro de título autoexplicativo: Economia Criativa — Como Ganhar Dinheiro com Ideias Criativas (The Creative Economy — How People Make Money From Ideias). Lançada em 2001, a obra chamou atenção para a necessidade de políticas públicas distintas para o setor. Além disso, abordou o tema com profundidade.
Depois de 2010, muitas iniciativas ganharam destaque e se mostraram como marcas cheias de personalidade. A Think Eva, por exemplo, oferece consultoria para empresas que buscam dialogar melhor com as mulheres. Já a TAG é um serviço de assinatura de obras literárias.
Enfim, poderíamos falar de inúmeras ações de sucesso na economia criativa, não só do Brasil, mas também na cena internacional. Porém, o que realmente importa é ver como elas vêm ganhando cada vez mais espaço e deixando o mundo inovador.
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