O design gráfico é uma das carreiras que mais desperta o interesse de jovens universitários: inserida em um campo que também engloba animadores, profissionais de marketing e publicitários, a profissão tem ares de modernidade, tecnologia e inovação. Mas afinal, o que faz um designer gráfico? Conheça a resposta em nosso post de hoje! O que […]
O design gráfico é uma das carreiras que mais desperta o interesse de jovens universitários: inserida em um campo que também engloba animadores, profissionais de marketing e publicitários, a profissão tem ares de modernidade, tecnologia e inovação. Mas afinal, o que faz um designer gráfico? Conheça a resposta em nosso post de hoje!
O design gráfico é, de forma objetiva, a carreira responsável por transformar ideias e conceitos em expressões visuais, ou seja, “traduzir” elementos de linguagens verbais para imagens, em uma ampla variedade de suportes e materiais.
Entre as principais áreas de atuação destes profissionais estão a produção gráfica e a editoração (criação e organização interna do projeto de grandes publicações como livros e revistas), a criação de identidades visuais, assim como o desenvolvimento de embalagens e de elementos de sinalização.
O surgimento de novas tecnologias ampliou as possibilidades para o designer gráfico, que agora também marca forte presença como designer digital, seja em projetos de lettering, na colaboração com desenvolvedores para a criação de interfaces de usuário em aplicativos de smartphone e, eventualmente, até a produção de motion design (gráficos em movimento).
O dia a dia de um profissional de design gráfico envolve sessões intensas de brainstorming, criação e alteração de peças. Sendo assim, é fundamental que ele saiba lidar com as mudanças e seja inquieto na busca frequente por inovações.
Saber lidar com seus parceiros e clientes é uma característica vital, e isto envolve a paciência e o jogo de cintura para receber pedidos de alterações que parecem intermináveis. Além disso, saber explicar sua proposta e negociar preços e prazos de pagamento também são qualidades indispensáveis.
Outro desafio, especialmente no trabalho em agências, é o gerenciamento de briefings: feitos usualmente pelo setor de marketing ou pelos próprios clientes, muitas vezes o documento traz informações incompletas e pouco específicas, dificultando seu entendimento.
Cabe ao designer, com a experiência adquirida, saber extrair as informações da melhor maneira possível, atendendo ao briefing de forma profissional e com qualidade.
O design é um trabalho criativo por excelência, e é muito importante que o profissional tenha afinidade e entendimento amplo de elementos gráficos como animações, ilustrações, tipografias e cores.
Embora não seja necessário saber ilustrar de forma realista, noções de desenho ajudam a escolher os melhores elementos, assim como a forma ideal de organizá-los em suas composições.
O domínio de softwares também se faz necessário: os mais populares são o Adobe Photoshop, para manipulação e composição de imagens, o Adobe Illustrator, para criação de elementos vetoriais, e o InDesign, para editoração. Mas o Adobe After Effects vem ganhando espaço como principal ferramenta na criação dos já citados motion graphics.
Por fim, não podemos deixar de falar da importância de se manter atualizado com a evolução dos meios tecnológicos, tanto nos softwares quanto em equipamentos. Nesse sentido, cursos e certificações são mais do que bem-vindos.
Com a ascensão dos smartphones, por exemplo, abriu-se um campo gigantesco de trabalho na criação de interfaces de usuário que, no entanto, é inacessível para aqueles profissionais que deixaram de se atualizar.
Quem trabalha com design gráfico costumeiramente transita entre cargos especialistas e generalistas. Portanto, os campos de atuação e as oportunidades variam bastante, seja para quem é freelancer, seja para aqueles que trabalham em agência. Ainda assim, existem algumas áreas que merecem atenção. Veja, logo abaixo, quais são elas.
A produção gráfica envolve trabalhos realizados com produtos impressos. Essa função, aliás, é uma das mais procuradas pelos clientes, o que faz dela uma demanda frequente. Nela, um designer pode desenvolver:
Nesse contexto, o profissional precisa lidar, em boa parte das ocasiões, com vários conceitos associados à identidade visual. Outras habilidades que se fazem necessárias são conhecer as cores nas escalas CMYK e Pantone, os tipos de papel e técnicas relacionadas aos cortes, às dobras, à sangria, aos vernizes etc.
Como o próprio nome sugere, esse campo de atuação é voltado à elaboração de produtos digitais e computadorizados. Ou seja, o domínio de softwares como o Photoshop e o Illustrator é necessário para a execução dos projetos.
Uma atividade recorrente de quem trabalha com design digital é a manipulação de imagens para sites, blogs e mídias sociais. Conhecimentos referentes à escala RGB, às resoluções e à finalização são fundamentais.
O design de embalagens é um campo repleto de possibilidades, afinal, ele é responsável por criar o primeiro contato entre o consumidor e o produto, que ocorre por meio da embalagem. As principais funções do profissional que atua nessa área são:
Branding nada mais é do que o processo de fortalecimento de uma marca. Desse modo, é interessante associá-lo ao design estratégico, cuja maior atribuição é pensar em formas de arquitetar e posicionar uma marca no mercado.
Profissionais que trabalham nessa área lidam muito com marketing, conceito de valor e gestão de valores. Diferentemente do que muita gente pensa, a elaboração de uma linguagem visual não é central — trata-se apenas de mais um dos elementos envolvidos.
O design de jogos é uma das áreas mais promissoras e fascinantes da atualidade. Em linhas gerais, ela consiste na idealização e planejamento de um jogo para qualquer plataforma (tablets, smartphones, computadores, consoles etc.).
É importante não confundir essas atividades com o desenvolvimento, já que ela está mais ligada ao aspecto criativo da concepção, e não necessariamente com a produção do jogo, que geralmente fica a cargo de profissionais que trabalham com programação e afins.
Resumidamente, um game designer deve:
Enfim, as áreas listadas acima são apenas algumas demonstrações do que esse versátil profissional pode fazer. Existem, ainda, outras possibilidades, como:
Neste texto, vimos o que faz um designer gráfico: suas possíveis áreas de atuação, os desafios enfrentados no cotidiano e as competências que um bom profissional precisa demonstrar para alcançar o sucesso nessa área de constante inovação!
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