Afinal, o que faz um designer gráfico?

Afinal, o que faz um designer gráfico?

O design gráfico é uma das carreiras que mais desperta o interesse de jovens universitários: inserida em um campo que também engloba animadores, profissionais de marketing e publicitários, a profissão tem ares de modernidade, tecnologia e inovação. Mas afinal, o que faz um designer gráfico? Conheça a resposta em nosso post de hoje! O que […]

O design gráfico é uma das carreiras que mais desperta o interesse de jovens universitários: inserida em um campo que também engloba animadores, profissionais de marketing e publicitários, a profissão tem ares de modernidade, tecnologia e inovação. Mas afinal, o que faz um designer gráfico? Conheça a resposta em nosso post de hoje!

O que é mesmo o design gráfico?

O design gráfico é, de forma objetiva, a carreira responsável por transformar ideias e conceitos em expressões visuais, ou seja, “traduzir” elementos de linguagens verbais para imagens, em uma ampla variedade de suportes e materiais.

Entre as principais áreas de atuação destes profissionais estão a produção gráfica e a editoração (criação e organização interna do projeto de grandes publicações como livros e revistas), a criação de identidades visuais, assim como o desenvolvimento de embalagens e de elementos de sinalização.

O surgimento de novas tecnologias ampliou as possibilidades para o designer gráfico, que agora também marca forte presença como designer digital, seja em projetos de lettering, na colaboração com desenvolvedores para a criação de interfaces de usuário em aplicativos de smartphone e, eventualmente, até a produção de motion design (gráficos em movimento).

Quais são os maiores desafios na rotina de um designer gráfico?

O dia a dia de um profissional de design gráfico envolve sessões intensas de brainstorming, criação e alteração de peças. Sendo assim, é fundamental que ele saiba lidar com as mudanças e seja inquieto na busca frequente por inovações.

Saber lidar com seus parceiros e clientes é uma característica vital, e isto envolve a paciência e o jogo de cintura para receber pedidos de alterações que parecem intermináveis. Além disso, saber explicar sua proposta e negociar preços e prazos de pagamento também são qualidades indispensáveis.

Outro desafio, especialmente no trabalho em agências, é o gerenciamento de briefings: feitos usualmente pelo setor de marketing ou pelos próprios clientes, muitas vezes o documento traz informações incompletas e pouco específicas, dificultando seu entendimento.

Cabe ao designer, com a experiência adquirida, saber extrair as informações da melhor maneira possível, atendendo ao briefing de forma profissional e com qualidade.

Quais são as competências necessárias para a profissão?

O design é um trabalho criativo por excelência, e é muito importante que o profissional tenha afinidade e entendimento amplo de elementos gráficos como animações, ilustrações, tipografias e cores.

Embora não seja necessário saber ilustrar de forma realista, noções de desenho ajudam a escolher os melhores elementos, assim como a forma ideal de organizá-los em suas composições.

O domínio de softwares também se faz necessário: os mais populares são o Adobe Photoshop, para manipulação e composição de imagens, o Adobe Illustrator, para criação de elementos vetoriais, e o InDesign, para editoração. Mas o Adobe After Effects vem ganhando espaço como principal ferramenta na criação dos já citados motion graphics.

Por fim, não podemos deixar de falar da importância de se manter atualizado com a evolução dos meios tecnológicos, tanto nos softwares quanto em equipamentos. Nesse sentido, cursos e certificações são mais do que bem-vindos.

Com a ascensão dos smartphones, por exemplo, abriu-se um campo gigantesco de trabalho na criação de interfaces de usuário que, no entanto, é inacessível para aqueles profissionais que deixaram de se atualizar.

O que faz um designer gráfico no mercado de trabalho?

Quem trabalha com design gráfico costumeiramente transita entre cargos especialistas e generalistas. Portanto, os campos de atuação e as oportunidades variam bastante, seja para quem é freelancer, seja para aqueles que trabalham em agência. Ainda assim, existem algumas áreas que merecem atenção. Veja, logo abaixo, quais são elas.

Produção gráfica

A produção gráfica envolve trabalhos realizados com produtos impressos. Essa função, aliás, é uma das mais procuradas pelos clientes, o que faz dela uma demanda frequente. Nela, um designer pode desenvolver:

  • folhetos;
  • catálogos;
  • revistas e periódicos;
  • banners;
  • cartazes;
  • folders;
  • rótulos;
  • cartões;
  • papelaria;
  • convites.

Nesse contexto, o profissional precisa lidar, em boa parte das ocasiões, com vários conceitos associados à identidade visual. Outras habilidades que se fazem necessárias são conhecer as cores nas escalas CMYK e Pantone, os tipos de papel e técnicas relacionadas aos cortes, às dobras, à sangria, aos vernizes etc.

Design digital

Como o próprio nome sugere, esse campo de atuação é voltado à elaboração de produtos digitais e computadorizados. Ou seja, o domínio de softwares como o Photoshop e o Illustrator é necessário para a execução dos projetos.

Uma atividade recorrente de quem trabalha com design digital é a manipulação de imagens para sites, blogs e mídias sociais. Conhecimentos referentes à escala RGB, às resoluções e à finalização são fundamentais.

Design de embalagens

O design de embalagens é um campo repleto de possibilidades, afinal, ele é responsável por criar o primeiro contato entre o consumidor e o produto, que ocorre por meio da embalagem. As principais funções do profissional que atua nessa área são:

  • criar uma representação física da marca;
  • diferenciar o produto dos concorrentes por meio do valor e da percepção;
  • pensar na relação da embalagem com os sentidos do consumidor (visão e tato);
  • proteger o que há no interior;
  • dar informações relevantes e obrigatórias e instruções de uso.

Branding/Design estratégico

Branding nada mais é do que o processo de fortalecimento de uma marca. Desse modo, é interessante associá-lo ao design estratégico, cuja maior atribuição é pensar em formas de arquitetar e posicionar uma marca no mercado.

Profissionais que trabalham nessa área lidam muito com marketing, conceito de valor e gestão de valores. Diferentemente do que muita gente pensa, a elaboração de uma linguagem visual não é central — trata-se apenas de mais um dos elementos envolvidos.

Design de jogos

O design de jogos é uma das áreas mais promissoras e fascinantes da atualidade. Em linhas gerais, ela consiste na idealização e planejamento de um jogo para qualquer plataforma (tablets, smartphones, computadores, consoles etc.).

É importante não confundir essas atividades com o desenvolvimento, já que ela está mais ligada ao aspecto criativo da concepção, e não necessariamente com a produção do jogo, que geralmente fica a cargo de profissionais que trabalham com programação e afins.

Resumidamente, um game designer deve:

  • elaborar as regras e o andamento do jogo (do início ao fim);
  • pensar em detalhes como cores, trilha sonora, posicionamento no mercado e assim por diante;
  • criar o layout e um conceito de jogabilidade para o produto.

Enfim, as áreas listadas acima são apenas algumas demonstrações do que esse versátil profissional pode fazer. Existem, ainda, outras possibilidades, como:

  • ilustração;
  • animação;
  • modelagem 3D;
  • criação de logotipo;
  • criação de identidade visual.

Neste texto, vimos o que faz um designer gráfico: suas possíveis áreas de atuação, os desafios enfrentados no cotidiano e as competências que um bom profissional precisa demonstrar para alcançar o sucesso nessa área de constante inovação!

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